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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Vídeo aula 1 - Revoluções Educacionais



Revoluções Educacionais

   José Esteves





Quando pensamos na educação sistemática há 2.500 anos atrás, podemos imaginar como devia ser horrível aquele contexto de não ter ninguém para dividir ideias, discutir conceitos, conversar sobre o cotidiano. Mas, não era assim. O aluno era único e se sentia privilegiado porque sabia que o estudo era o que destacava do resto da população. Até os conceitos já vinham com a intenção de domínio, estratégia de conquista e manutenção do poder. Domínio esse do conhecimento e do povo.

Imagino como seria o registro das aulas em fibras vegetais, tecidos, tábuas, até chegar a esse material impresso que conhecemos hoje. Nesse processo de modernização a escola passa a ser pública e de responsabilidade do estado. E os conteúdos continuaram prioritários, o centro do desenvolvimento na escola. Mas, não podemos esquecer que o estudo sempre foi para poucos.

Depois da Revolução Industrial houve necessidade de mão-de-obra mais especializada e a escola tratou de formar e habilitar pessoas que pudessem produzir mais. Até que veio a ideia de obrigatoriedade. Temos uma desigualdade sócio econômica alarmante. 16,2 milhões de pessoas vivem em situação de extrema pobreza, 8,5%  da população brasileira. Além de 928.000 de alunos com necessidades especiais. Quando dizemos que o atendimento está em processo de universalização, na Educação Básica, precisamos lembrar que o Censo Escolar de 2010 indicou a existência de 3,8 milhões de crianças e adolescentes de 4 a 17 anos fora da escola, o equivalente à população do Uruguai. 1/3 dos alunos que deveriam estar no ensino médio estão no ensino fundamental e 15,2 é o percentual de crianças no Brasil não alfabetizadas com 8 anos.

Por outro lado percebemos que o conhecimento se dá em todo o tempo. A grande maioria das pessoas tem um celular com acesso à internet por exemplo. Muito já foi feito para melhorar a situação de décadas atrás, mas ainda há que se pensar numa escola com acessibilidade,, equidade com qualidade para todos. É preciso reinventar a escola!







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