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segunda-feira, 29 de abril de 2013

Vídeo aula 4 - Os estudos culturais e a convivência democrática


Módulo III
“Convivência Democrática”
Vídeo aula - 4


Os estudos culturais e a convivência democrática


É um processo de classificação e de significação. Desestabiliza qualquer noção onde esses processos de mudança culturais são frutos do progresso e é o melhor para todos.


Sua recusa em desvincular a política do poder do processo de formação em qualquer âmbito social faz com que os estudos culturais reforcem a ideia de que a educação não pode ignorar as difíceis questões das relações entre cultura, Estado, mercado e sociedade civil que definem os significados e as metas da formação na educação.
Como podemos classificar hoje em dia o que é culto e o que não é culto? Os estudos culturais rompem com a divisão clássica de alta e baixa cultura. A cultura é vista como um território contestado, um campo de lutas, um campo de intervenção política.
A cultura constitui-se em uma relação social, um terreno de confronto de diversas práticas que buscam seu reconhecimento (arenas de políticas culturais).
             O território cultural não é algo orgânico (luta em fronteiras).



             A luta das culturas é pelo controle das informações e dos conhecimentos que permite ao ser humano interpretar e intervir na realidade (atribuição de sentidos: relações de poder).
Um exemplo disso é a maneira como os alunos usam a gíria que está comum na novela que retrata um linguajar carioca e não do interior onde trabalho.
             Frente a centralidade da cultura é importante ver como as práticas escolares surgiram, transformaram-se, como criaram-se formas e campos de identificação e exclusão, ou como se excluíram outras práticas.
            Os estudos culturais contribuíram para abalar a concepção de que a produção de conhecimento é fruto da continuidade natural da história ou de embates acadêmicos e epistemológicos que buscam uma explicação mais eficaz da realidade.
           Os estudos culturais alertaram para a complexidade das relações sociais que permeiam todos os níveis da existência humana.
           Uma prática pedagógica ancorada nos estudos culturais é perturbadora das formas hegemônicas.
     

      Os estudos culturais são potencialmente produtivos para a produção da convivência democrática das diferenças.
É importante também para nossa nova concepção de escola: a escola para todos. É óbvio que abrindo a escola para todos abrimos também para novos gostos e novas formas de convivência. O conhecimento sobre os estudos culturais permite aos professores refletirem sobre os seus próprios alunos que já trazem uma bagagem cultural que deve ser respeitada, ao mesmo tempo é na escola que o aluno irá conhecer outras culturas e aprender as respeitá-las.





Vídeo aula 3 - A globalização e o impacto sobre as culturas





Módulo III
“Convivência Democrática”
Vídeo aula - 3


A globalização e o impacto sobre as culturas



Globalização...







Espaço para cada um quando viram todos uma mesma coisa... Formação, informação, transformação... O consumo, a massificação que atrai e trai o indivíduo que se sente indivisível... Leque de oportunidades, diferentes etnias, sem identidade, nacionalidade. COMUNICAÇÃO!!!






Vídeo aula 2 - D. H. na América Latina e no Brasil





Módulo III
“Direitos Humanos”
Vídeo aula - 2





Direitos Humanos na América Latina e no Brasil


Com chegada tardia no Brasil, os Direitos Humanos não se vincula aos direitos das pessoas, do povo, como exemplo, os escravos não existiam, sem direito algum eram considerados animais que falavam.
Na república antiga era a riqueza da pessoa que lhe dava direitos e condições sociais.
Não havia um direito humano que não deixava escravizar.
Depois da Segunda Guerra Mundial surge a primeira experiência de democracia.
Os Direitos Humanos é para poucos, privilegia uma parte pequena da sociedade.
Experimentando a democracia no período de 1945 a 1964, o Brasil assina a Declaração Universal dos Direitos Humanos e incorpora alguns princípios dessa declaração à Constituição Nacional.
Em um estado de terror, há um período que se inicia em 1964, de completa negação a tudo o que foi conquistado pela sociedade.
Nessa época também surgem os primeiros grupos constituídos de Comissões de Justiça e Paz, apoiados na diplomacia do Vaticano, denunciando fatos hediondos ocorridos, como nos porões das delegacias de polícia.
Os Direitos Humanos tem como pressuposto achar caminhos para a igualdade, se organizando em vários movimentos pela terra, moradia, por alimento, igualdade de gênero, livre manifestação da sociedade, combate à discriminação racial...


São direitos construídos ao longo da história e é uma condição do ser humano se achar nesse movimento. A escola precisa abrir espaço para que cada estudante e professor se saiba sujeito de direitos. É preciso discutir sobre esses direitos para que a igualdade seja um exercício diário de cidadania.







Vídeo aula 1 - Contexto histórico dos Direitos Humanos



Módulo III
“Direitos Humanos”
Vídeo aula - 1


Contexto Histórico dos Direitos Humanos

A origem dos direitos humanos se dá num primeiro momento de sua história, com a necessidade básica do homem, necessidade própria da humanidade, como comemoração do nascimento e a despedida dos mortos.



O ser humano quer se fazer único, com singularidade e valor próprio, então passa a dar nomes como forma de reconhecimento das coisas e do outro.
Na Grécia antiga, todos os interesses da comunidade eram decididos na praça pelos homens cidadãos. Não pelas mulheres, não pelos não cidadãos.
Diante da má distribuição de rendas, descobrem o direito de se rebelarem contra a injustiça e a desigualdade – constituindo-se primeiramente direitos básicos que nunca precisaram ser declarados.
No mundo moderno, em pleno absolutismo francês, diante da injustiça e epidemias, o ser humano percebe que é preciso lutar pelos seus direitos, proclamando assim pela primeira vez, três princípios chaves para a condição humana: a liberdade, igualdade e a fraternidade.


Uma segunda situação se dá nas guerras pela independência constituídas na América em busca da liberdade, uma busca pela autonomia enquanto nação.
Nesse processo contínuo que se desenvolveu ao longo da história, o anseio pela igualdade no século XIX não se concretizou. O movimento social exige igualdade que é um direito que não pode legitimamente ser negado, fazendo parte da essência da pessoa humana.
No século XX, esses espaços de debate se transformam em espaços de guerra, colocando a humanidade numa situação de grande terror, matando milhares de pessoas – os campos de concentração, como Auschwitiz é um exemplo, e a explosão nuclear das bombas de Hiroshima e Nagasaki.



A humanidade reage ao horror da Segunda Guerra Mundial com uma declaração: a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Não são apenas os direitos dos homens, mas os direitos humanos que tem que ser uma construção cultural na qual as diferenças sejam respeitadas, a igualdade se componha com o pressuposto da diferença e juntos, iguais e diferentes, a humanidade consiga disputar os seus espaços diferentes de liberdade.


Assim vamos percebendo que precisamos achar caminhos para lidar com situações nunca antes vivenciadas como os problemas ambientais, a ética na medicina, a invasão tecnológica, a transformação das grandes mídias.

É necessário que se construa uma cultura de democracia e de direitos humanos a partir de pressupostos constituídos em sala de aula.