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domingo, 7 de julho de 2013

Vídeo aula 28 - O professor não pode estar só. O espaço interdisciplinar e a comunidade

Módulo IV
“Educação Especial/Inclusiva”
Vídeo aula - 28

O Professor não pode estar só.
O espaço interdisciplinar e a comunidade

A inclusão na sala de aula, muitas vezes o professor encontra-se só, sendo um professor para quarenta alunos, com uma aula programada, com diferentes modos de aprender e diferentes modos de se comportar. Isso gera frustrações ao professor e a percepção da inequação do aluno no ambiente da sala de aula.
O professor sozinho, ainda que busque ajuda na equipe escolar de apoio – a qual muitas vezes não entende dispor de recursos para atuar efetivamente na situação – vê o seu esforço e o seu recurso esgotado no âmbito educacional e chega à conclusão de que aquela escola, aquele grupo já não pode fazer mais nada para aquele aluno. Assim torna-se natural compreender que o aluno não tem recursos para estar ali.
A equipe escolar é um grupo que deve dar apoio ao professor. Ela deve garantir uma escola organizada e inclusiva, realizar encaminhamentos e solicitar serviços e realizar a busca e acesso a suportes, identificação de recursos existentes na comunidade, estabelecimento de parcerias, convênios ou quaisquer outras formas de ação conjunta.



Quem também deve fazer parte do processo inclusivo é a equipe interdisciplinar. A possibilidade de discussão com os profissionais de Psicologia, da Assistência Social, o acesso dos profissionais da saúde que possam fazer diagnósticos e que realizam o acompanhamento desses alunos e/ou suas famílias, enriquece e amplia as possibilidades de intervenção. Todos se sentem mais capazes quando descobrem novas possibilidades de intervir. A própria criança sente-se capaz, pois se sente compreendida em sua dificuldade, e ainda ganha motivação para desenvolver e descobrir seus potenciais.
É preciso atenção, pois múltiplos profissionais realizando múltiplos atendimentos sob diferentes perspectivas, garantem um atendimento multidisciplinar, em que o aluno pode ser visto de modo fragmentado, com possibilidades de repetições nos atendimentos: lacunas nas ações.
Por outro lado, múltiplos profissionais atuando em empenho integrado, com contato não hierárquico e com discussões para além de documentos e diagnósticos, garantem um atendimento interdisciplinar.
 Nesse atendimento, temos a possibilidade de compartilhamento do saber, ampliação de perspectivas, possibilidades de compreensão da criança ou do adolescente em sua complexidade.
O diagnóstico é um importante instrumento no trabalho interdisciplinar, pois nele está descrito as limitações e as possibilidades do aluno.

A sala de aula, quando o professor não está só, terá:

  •      Um professor (disponibilidade à mudança e à compreensão empática do aluno);
  •      Quarenta alunos e a tarefa de compreendê-los, com o apoio de diferentes profissionais;
  •      Programação das aulas, num processo que considera seus alunos, seus diferentes modos de aprender;
  •      Apoio da equipe de coordenação pedagógica e/ou de Educação Especial:
  •      Espaço intra-escolar para expor ideias, experiências, frustrações e trabalhar os desafios.
  •  

Vídeo aula 27 - O professor não pode estar só: parceria dentro da escola

Módulo IV
“Educação Especial/Inclusiva”
Vídeo aula - 27

O Professor não pode estar só:
parcerias dentro da escola


O processo de inclusão é muito complexo, pois envolve a família, a escola, os profissionais da saúde e a sociedade.
Os desafios para a prática inclusiva são, para a família, uma série de dúvidas quanto a matrícula do filho com NEE em escolas regulares: se ela vai estabelecer relações e vínculos; irá se tornar autônomo e independente; se a criança será aceita e acolhida; se haverá uma aprendizagem efetiva.
Aos professores aparecem as seguintes questões: Estou ou não preparado? Como garantir a aprendizagem? Como lidar com as diferenças?
Com relação às crianças com NEE, apresentam interesse em: ouvir e escutar; reconhecer as capacidades e habilidades; identificar necessidades; paradoxo da pluralidade.
E as demais crianças que frequentam a escola apresentam: curiosidade e interesse pela diferença e respeito por elas.



Os grandes protagonistas do processo de inclusão são os pais, a criança, os professores, a escola, etc. A experiência não se restringe à criança e ao professor, é muito mais amplo o processo!
Famílias
Famílias de crianças com NEE:
§  Busca de aceitação e acolhimento do filho;
§  Estabelecimento de vínculos e relações sociais;
§  Autonomia e independência;
§  busca de aprendizagem.

Demais famílias:
§  Receio de imitação e agressividade;
§  “Perder” em aprendizagem;
§  Valorização da inclusão como princípio ético.

Professores
§  Estar preparado e preparar-se
§  Como garantir aprendizagem?
§  Como lidar com as diferenças?
§  Disciplina e regras.

Crianças
Criança com NEE
§  Ouvir e escutar;
§  Reconhecer capacidade e habilidades;
§  Identificar necessidades;
§  Paradoxo da pluralidade.

Demais crianças
Curiosidade, interesse  e respeito pelas diferenças.
“Regras do grupo” – negociação e reflexões.
Escola
§  Importante papel da coordenação e direção;
§  Espaços de reflexão, planejamento e avaliação permanentes;
§  Sustentar dúvidas e perguntas;
§  Estabelecer parcerias com outros profissionais;
Profissionais de Saúde
§  Ênfase na dificuldade e deficiência (visão normalizadora);
§  Visão clínica e individual;
§  Pouco conhecimento do ambiente e dos desafios escolares;
§  Importante parceiro no processo de inclusão. Há muitos desafios pela frente, mas devemos acreditar que é possível!!!!
 A escola como um todo, apresenta um importante papel da coordenação e direção, deve propiciar espaços para reflexão, planejamento e avaliação permanentes. Também deve sustentar dúvidas e perguntas e estabelecer parcerias com outros profissionais.

Os profissionais de saúde podem ser grandes parceiros neste processo. Eles podem trazer a escola: ênfase na dificuldade e na deficiência e uma visão clínica e individual.
            Todas essas esferas devem se unir para poder realizar um processo de inclusão verdadeiro. Todos são importantes para que isso ocorra, todos os grupos possuem a sua função.

Vídeo aula 26 - O professor autor

Módulo IV
“Profissão Docente”
Vídeo aula - 26
O Professor autor

Só faz sentido falar em autonomia docente se elaboramos o conceito de autoria. O professor como autor de suas ideias, no contexto da sociedade midiática e em face dos atuais desafios da educação brasileira.
O professor Gabriel continua a falar sobre as dimensões do trabalho docente. A dimensão em que o professor é autor. Ele já falou da leitura quando assimilamos os conceitos a que somos expostos.
Interagimos com os vários textos. Em seguida, refletimos sobre as leituras que realizamos. A fala está muito unida ao pensamento. Ao expressarmos as ideias, expressamo-nos como autores. Pensamos por conta própria. Essa dimensão docente esbarra na expressão: “Manda quem pode, obedece quem tem juízo!” O fato é que esse mandar sem direções claras é algo que não  parece condizente com a realidade do trabalho  docente. Como obedecer a algo que não permite a autonomia do docente. Como atuar na área da educação e não ser autor daquilo que se apresenta.  A autonomia está ligada à ideia de liberdade. Nada como a percepção da liberdade para se criar ou mesmo ser co-criador.
A autonomia docente não se consegue sem um estilo de ensino.  Quando se pensa na frase expressa pelo professor Gabriel quando mencionou a leitura, descobre -se essa verdade…
“A experiência da leitura  pode questionar, ampliar, revolucionar, aperfeiçoar nossa visão do mundo. E nos fazer criar um sistema pessoal de convicções.” O educador asseverou: ” Quando crio um SPC – um sistema pessoal de convicções- tenho de me expressar…Um profissional da Educação que não é verdadeiramente autor das suas ideias, das suas ações e simplesmente obedece (servil), não pode ser propiciador de autonomia. “
Não tem como ensinar um aluno a questão de autonomia, se o docente não sabe e nem desfruta da mesma.

“O mínimo que se exige é que cada professor elabore com a mão própria a matéria que ministra. Tal elaboração será uma síntese barata, se for reprodutiva, mas será criativa, se acolher tonalidade própria reconstrutiva”. (Pedro Demo. Futuro e reconstrução do conhecimento: Petrópolis: Vozes, 2004).

Vídeo aula 25 - Professor Pensador

Módulo IV
“Profissão Docente”
Vídeo aula - 25
Professor Pensador


“O homem naturalmente quer saber.”     Aristóteles
“Tu és a tua própria lição de casa.”       Franz Kafka
“É o choque do imprevisto que nos obriga a pensar, que nos comove inteiramente, que nos deixa perplexos, que nos leva a problematizarmo-nos, a pensar o que até agora não podíamos pensar.”            Walter Koan
“O exercício da curiosidade, da reflexão e do diálogo com o extramental nos leva ao momento das decisões”.





Essas citações na sua abordagem sobre o tema falam que não somos só continentes, receptores; aprendemos o conteúdo, refletimos e assimilamos. Nisso se encontra o exercício da curiosidade e da reflexão.
E quando assimilo, que etimologicamente significa tornar-se semelhante, me torno, então, semelhante àquilo que estou conhecendo, aprendendo. E conhecendo vamos renascendo (em francês a palavra tem esse significado), nos casando com a realidade e gerando filhos.
É constitutivo do ser humano uma curiosidade insaciável, um pensamento vivo, dialogante, inquieto.
E ressalta que podemos promover um trabalho antipedagógico quando frente às perguntas das crianças e adolescentes respondemos mal ou não respondemos. Devemos sim suscitar mais curiosidade, mais perguntas, pois nisso consiste o trabalho docente.
“ A experiência da leitura pode questionar, ampliar, revolucionar, aperfeiçoar nossa visão de mundo. E nos fazer criar um sistema pessoal de convicções.”
“Se ler é assimilar, eu me transformo um pouquinho naquilo que li, eu apreendo e assimilo um pouco a visão de mundo e com isso amplio, revoluciono a minha visão de mundo. Essa é a relação que há entre leitura e pensamento. Eu leio não apenas para decifrar, mas para compreender a leitura e o que vai além da leitura, para me compreender.”

Vídeo aula 24 - Modelo de ensino: Das concepções docentes às práticas pedagógicas

Módulo IV
“Educação Especial/Inclusiva”
Vídeo aula - 24
Modelos de ensino:
das concepções docentes às práticas pedagógicas

O assunto propõe a refletir sobre os desafios que a inclusão tem trazido num contexto de mudança, de transformação da Pedagogia, das funções da Escola, dos novos modelos de ensino e de práticas que a Escola deve desenvolver e, mais especificamente, o professor.
Ressaltou que a LDB e o ECA lhes garante esse direito.
Apontou como protagonistas centrais do processo de inclusão: a criança com necessidades educativas especiais, os pais, os professores e os profissionais de saúde. Sendo que há, também, outros protagonistas: as crianças da turma, os outros pais, professores da equipe, demais funcionários da escola, direção, coordenação, etc.
E refletiu sobre os desafios que estão postos para cada protagonista desse processo.
A prática pedagógica é o cume e os fundamentos do projeto educativo é a base. Ela nos chama atenção para o perigo dos professores que ficam no alto sem compreender as razões sem ter critérios para tomar decisões.
A cilada da prática que se esgota em si mesmo:
- Os fins justificam os meios;
- Insegurança do professor 
- Desequilíbrio do projeto educativo;
- Trajetória incerta dos alunos e resultados inexplicáveis (quando o professor ensinou e o aluno não aprendeu);
- Dificuldades para planejar e avaliar;
- Falta de diretrizes e de critérios para organizar o fazer pedagógico.

A prática pedagógica nunca é neutra. “A educação, qualquer que seja ela, é sempre uma teoria do conhecimento posta em prática.” (Paulo Freire)

Duas formas de compreender o mundo: Fixismo e Transformismo

·        Fixismo: modo de compreender o mundo como se tudo fosse sempre igual e que as coisas não mudam.
·        Essencialismo: diz que o ser humano é imutável e que tem uma essência, não tendo como mudá-la.
·        Inatismo: diz que o ser humano ao nascer está pré-formado. Representantes: Sócrates, Rousseau, Rogers, Nell. Homem: a semente que traz em si o potencial de ser.Educação: revelação paralela ao desenvolvimento, respeitando a natureza do indivíduo.
Conhecimento: vinculado ao dom. Professor: facilitador da aprendizagem. Prática pedagógica: Não diretiva, centrada na auto-direção do aluno e no contrato feito entre professor e aluno.
·        Empirismo: diz que o ser humano não é nada, que é um papel em branco e que tem que receber tudo de fora para se constituir. Representantes: Locke, Hume, Pavlov, Skinner, Mager. Homem: tábula rasa, ser passivo, governado pelo ambiente e modulado por estímulos externos. Educação: conversão pelo arranjo de condições para o conhecimento, escola é agência sistematizadora de uma cultura pré-estabelecida. Conhecimento:“pacote pronto” definido a priori. Professor: representante do saber e transmissor do conhecimento. Prática pedagógica: ensino fragmentado sob a forma de dar e tomar o conteúdo independente da realidade do aluno: pretensão de controle do processo de homogeneidade no desempenho.

·        Transformismo: os adeptos do transformismo acreditam que o mundo está sempre mudando.
·        Relacionismo: o ser humano se constitui a partir das relações com as pessoas, com a cultura e das múltiplas experiências.

Construtivismo ou Sócio-construtivismo: ser humano aprende a partir das experiências. 

- Representantes: Piaget, Wallon, Vygotski, Emília Ferreiro. 
- Homem: ser inteligente, ativo no processo de aprendizagem.
 - Educação: conjunto de intervenções significativas que possam incidir sobre o processo de desenvolvimento e aprendizagem pelo enfrentamento de situações-problema e pela interação com o sujeito cognoscente.
 - Conhecimento: construção progressiva processada pela elaboração mental a partir de experiências sociais com o objeto do conhecimento mediadas pela interação entre as pessoas. 
- Professor: buscar a sintonia entre os processos de ensino e aprendizagem, organizar o ensino em função do sujeito aprendiz, atuar como problematizador e desestabilizador em situações conflitivas, valer-se dos erros como oportunidades pedagógicas.
 - Prática pedagógica: ampliação das possibilidades de mediação e de conhecimento, respeitando o tempo de aprendizagem, a diversidade de conhecimentos e a heterogeneidade cultural, aproximação entre escola e  vida por meio de projetos, resolução de problemas e prática de pesquisa.


Vídeo aula 23 - A educação de pessoas com necessidades especiais é de fato ineficaz?

MÓDULO IV
“ Educação Especial/ Inclusiva”
Vídeo-aula 23: 

A educação de pessoas com necessidades especiais
 é de fato ineficaz?

A Prof.ª Kátia Amorim disse que o  aluno que não acompanha é visto como: diferente; comprometido; deficitário; deficiente. E o professor pode achar que não adianta o investimento nele.
Porém, pensar nessa regularidade, linearidade, que todos façam igual e ao mesmo tempo, fere noções de desenvolvimento e aprendizagem que consideram a complexidade e, só assim, com o olhar sob a complexidade, podemos trabalhar de forma produtiva.



E trouxe alguns questionamentos:
  • É  possível ensinar alguma coisa além da socialização?
  • É possível dizer que sim ou dizer que não, senão tentar?
  • É possível prever o futuro ?


E abordou dois aspectos fundamentais:
  •       Plasticidade Cerebral;
  •           O papel fundante do “outro” e do meio.

A Plasticidade Cerebral é uma propriedade do Sistema Nervoso, que permite o desenvolvimento de alterações estruturais e funcionais.  É o potencial que o cérebro tem de uma recuperação funcional por causa de uma lesão, de alguma alteração do seu funcionamento. É uma capacidade adaptativa do cérebro, havendo várias teorias para explica-la.
E ressaltou: “quando eu recebo uma criança eu preciso investir nela, pois pode ocorrer um salto no seu desenvolvimento, já que ela tem uma possibilidade, uma plasticidade para se adaptar, para recuperação funcional que a gente desconhece. Existem lesões potencialmente recuperáveis, mas, para tanto, necessitam de objetivos precisos de investimento.”
Para tanto precisamos fazer um diagnóstico, nós, e a área da saúde.
Aliás, é preciso reconhecer as dificuldades e as potencialidades das crianças com ou sem deficiência.
Não posso predeterminar qual vai ser o limite do desenvolvimento do indivíduo. Eu tenho que investir, para poder saber qual o limite. E conhecer, saber o diagnóstico, para poder fazer um planejamento de ensino.
E finaliza dizendo: “como é espetacular o desenvolvimento humano, que tem uma plasticidade cerebral, que pode chegar em pontos de desenvolvimento que a gente nunca supôs de antemão. E essa capacidade depende, necessariamente, da relação professor-aluno. É da relação com o meio, que a criança vai se transformar e se desenvolver.”

                        

Vídeo aula 22 - O professor leitor

MÓDULO IV
“ Profissão Docente ”
Vídeo-aula 22: 

O professor leitor

“Escrevo um livro para ver se me livro”    Adélia Prado
“Porque existem analfabetos para as entrelinhas”    Guimarães Rosa        
“A experiência da leitura pode questionar, ampliar, revolucionar, aperfeiçoar nossa visão de mundo. E nos fazer criar um sistema pessoal de convicções”.



Com essas duas frases e essa citação o Prof.° Gabriel Perissé apresentou essa vídeo-aula enfatizando:
“Toda leitura é um aprendizado à distância: uma forma de aproximação com diversas realidades”. E podemos dizer que todo aprendizado é leitura – lê-se o mundo como dizia Paulo Freire.
Leitura é abrir-se para a realidade. O professor é uma espécie de livro – abertura de horizontes para o aluno. Daí que o professor tem que ser leitor. Porém o professor não tem hábito de leitura. E é fundamental que ele saiba ler nas linhas, nas entrelinhas para interpretar os livros, a própria vida, os alunos.
             E ressaltou: “na leitura generosa, na leitura das entrelinhas nós podemos captar o sentido não evidente das realidades. E os professores tem que ser leitores das entrelinhas.”
Comentou, também, sobre leitura variada: “é nesse encontro com diferentes temas, questões, que nosso repertório se amplia, nosso vocabulário fica mais rico e nos tornamos pessoas mais interessantes”.
E que a formação de leitores implica na abertura para conhecer pequenas e grandes histórias, que estão no livro e no mundo.




Vídeo aula 21 - A complexidade da constituição docente

Módulo IV
“Profissão Docente”
Vídeo aula - 21

A complexidade da constituição docente



Nessa aula, a professora Silvia Collelo chama a atenção para os diversos fatores que compõem o SER PROFESSOR, enfatizando a importância dos fatores extrínsecos e intrínsecos. Pontos em destaque na aula:

- RELAÇÃO PROFESSOR ALUNO – mais que mera convivência tem que ser um encontro de pessoas, encontro transformador da pessoa humana.
- É comum a afirmação o PROFESSOR DEVE – ação prescritiva. Para prescrever é fundamental conhecer: Que professor é esse? Quais os seus desafios? Qual a sua realidade? Como ele se coloca diante das dificuldades de ser professor?
Ideia de uma profissão que faz adoecer – QUESTÃO: será que no exercício dessa profissão temos que assumir a doença e o desgaste? Será que um professor que ensina bem deve abrir mão de sua própria vida? (ASPECTOS QUE CONSTITUEM ALGUNS DOS CONFLITOS DA PROFISSÃO DOCENTE)  docente.

As responsabilidades do professor - breve histórico:
Década de 70 – fracasso escolar culpa do aluno – mas mudar o quadro era responsabilidade do professor, cuja função era identificar e reverter às dificuldades do aluno.
Década de 80 – estudos diferenciados  começam a desestabilizar os mitos - no fracasso escolar a culpa dos alunos caem por terra.
Começam os estudos psicogenéticos, os estudos sobre o funcionamento da escola – o fracasso  escolar é culpa do funcionamento da escola – o professor precisa resolver o problema.
Últimos anos – pesquisas destrincham a realidade do professor e mostram a constituição do professor como algo complexo.
Múltiplos aspectos: constituem o professor: fatores externos (formação inicial, formação continuada) + fatores internos (a vivência do professor durante a sua formação, profissionalidade, junção da profissão com a personalidade).
A partir dos quatro eixos o professor vai se organizando e exercendo sua profissão:
- conhecimento formal;
- concepção do aluno;
- papel do professor;
- compreensão de sua situação na relação com os alunos.
Para compreender a complexidade da constituição docente, é fundamental  perceber que os saberes aprendidos e dos  saberes vividos no dia a dia são parte da essência do SER PROFESSOR e que todos os movimentos ocorrem em condições objetivas de trabalho.


Vídeo aula 20 - A complexidade no estudo dos processos de desenvolvimento humano

Módulo IV
“Educação Especial/Inclusiva”
Vídeo aula - 20

A complexidade no estudo
dos processos de desenvolvimento humano

As praticas que atravessam o pensar dos professores que alunos sendo especiais são impossibilitados de desenvolver, é preciso rever o desenvolvimento humano.
O desenvolvimento da criança deve ser pensado dentro de um conjunto de relações, não restringindo somente a mãe ou a família, abrindo mão deste paradigma e incluindo um relacionamento mais amplo que vai além do campo familiar. Para que haja este desenvolvimento é preciso uma mediação que inclui além da família, os vizinhos, os amigos, a professora e a escola entre outros. Tanto fora quanto dentro da escola é importante investigar as vivencias destes alunos para entender o comportamento destas crianças.


Hoje nos deparamos com mudança do papel da mulher na sociedade e a sua influencia no processo de desenvolvimento de seus filhos, que modifica no modo de cuidar da criança. Vemos também a cultura está na prática e aparece muito no cotidiano tanto da criança como do professor. A forma com que professor se apresenta o aluno especial e aos demais alunos, a forma de propiciar a autonomia a este aluno também fazem parte de uma cultura do próprio professo. Surge a reflexão de que formas de pensar e agir do professor diante deste aluno podem ampliar ou delimitar as relações destas crianças na escola e ampliar ou reduzir seu desenvolvimento.

Vídeo aula 19 - O todo pela parte: reflexões sobre o estigma


Módulo IV
“Educação Especial/Inclusiva”
Vídeo aula – 19

O todo pela parte : reflexões sobre o estigma

Podemos notar pela história de Pedro e Tina que as diferenças se acrescentam, e os estigmas só servem para afastar o que poderia ser grandioso. . A identificação garante que a singularidade de saber quem somos nós e um processo de diferenciação evita nos confundirmos com os outros: a construção da identidade é, um processo de separação entre eu singular e eu coletivo. Reconhecer que as diferenças fazem parte também da vida humana e entender que todos somos diversos, é compreender que a diversidade surge da necessidade completude da vida. Valorizar e respeitar as diferença seja, física, cultural, racial entre outras e saber que cada um é com suas especificidades faz parte de um todo.


               
               Pedro fazia tudo torto; se quisesse desenhar uma linha, ela saía torta; os cordões de seus sapatos nunca estavam bem amarrados. Já Tina fazia tudo certinho. Um dia, eles se encontraram e Pedro ficou encantado com o jeito de Tina fazer tudo certinho, mas Tina bem que gostaria que tudo que fizesse não fosse tão perfeito. Assim, falando da amizade entre Pedro e Tina, Stephen Michael King está nos falando da necessidade de sermos equilibrados: masculino e feminino, certo e errado, positivo e negativo.

Vídeo aula 18 - A escola e as instituições culturais

Módulo IV
“Profissão Docente”
Vídeo aula - 18

A escola e as instituições culturais


Buscar parcerias com museus e outros instituições culturais junto as escolas a fim de propiciar uma ampliação cultural para os alunos se faz necessário e importante. Existem algumas casas de cultura que podem ser agendada visitas, além de existirem também ambientes que podem ser feito uma visita virtual par ao estudo de obras que fazem parte do patrimônio cultural mundial.


Um exemplo é museu do Louvre de Paris onde os alunos por meio da internet podem visualizar as obras feitas por artistas de grande porte como Leonardo da Vinci entre outros. Em nível nacional é importante ressaltar a conscientizarão de preservação do patrimônio existente, o Parque Nacional da Serra da Capivara que revela as manifestações culturais de uma determinada época e povo, um bom exemplo é o museu do Homem Americano, onde encontramos desenhos arqueológicos que interessam aos alunos e jovens na sala de aula, intercalar as obras feitas pelos povos primitivos com arqueologia de forma transversal amplia o conhecimento e conscientiza os alunos sobre a importância do patrimônio cultural para preservação da história da humanidade.

Vídeo aula 17 - O professor e a cidade educadora

Módulo IV
“Profissão Docente”
Vídeo aula – 17

O professor e a cidade educadora

As obras de artes presentes nos espaços públicos são fontes de conhecimento, utilizar estas obras como forma de conscientizar os alunos como patrimônio cultural. Na sala de aula estes assuntos podem ser pesquisados, seja no espaço real ou virtual. Exemplo: Estação da Luz espaço público que foi reinaugurado para preservação desta arquitetura, é um ambiente que deve ser explorado para que se amplie a visão de patrimônio histórico.

Ao visitar estes espaços é importante uma preparação dos alunos, para que possam explorar melhor o ambiente durante a visita. É importante ressaltar que durante a visita deixe os alunos usufruir do local enquanto o professor faz uma mediação de forma que aluno amplie seu olhar sobre as obras e desenhos que estão presentes. Após a observação para garantir a aprendizagem é preciso fazer uma relação do que foi visto durante a visita aos conteúdos, fazendo a ligação e ampliando ainda mais o conhecimento, buscando pesquisar outros espaços públicos que também tem a arte presente é uma maneira de dar continuidade do aprendizado sobre outros patrimônios culturais existentes na cidade.


Vídeo aula 16 - Trajetórias escolares de deficientes e a EJA: a questão do fracasso escolar.

Módulo IV
“Educação Especial/Inclusiva”
Vídeo aula - 16

Trajetórias escolares de deficientes e a EJA:
a questão do fracasso escolar.

A Prof°Lúcia Tinós apresentou duas pesquisas realizadas por ela sobre o assunto e depois de apresentar os dados fez os seguintes questionamentos e observações:
EJA: oportunidade ou armadilha?
- A permanência é na média de 2 a 3 anos na mesma sala e alguns mais de 8 anos, não conseguindo avanços na sua escolarização.

- De 2004 a 2007 apenas 0,42% conseguiram certificação.
E considerou: “São jovens e adultos com sonhos e projetos e que apresentam histórias de exclusão”.
As propostas referendadas pela legislação estão longe de serem efetivadas, pois não se sustentam em informações concretas da realidade de seu alunado (alunos invisíveis).
Temos de tornar visíveis pessoas que historicamente não enxergamos, não escutamos, não falamos, não acolhemos e não acreditamos. “Elas são muito mais capazes do que nós achamos.”