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domingo, 7 de julho de 2013

Vídeo aula 23 - A educação de pessoas com necessidades especiais é de fato ineficaz?

MÓDULO IV
“ Educação Especial/ Inclusiva”
Vídeo-aula 23: 

A educação de pessoas com necessidades especiais
 é de fato ineficaz?

A Prof.ª Kátia Amorim disse que o  aluno que não acompanha é visto como: diferente; comprometido; deficitário; deficiente. E o professor pode achar que não adianta o investimento nele.
Porém, pensar nessa regularidade, linearidade, que todos façam igual e ao mesmo tempo, fere noções de desenvolvimento e aprendizagem que consideram a complexidade e, só assim, com o olhar sob a complexidade, podemos trabalhar de forma produtiva.



E trouxe alguns questionamentos:
  • É  possível ensinar alguma coisa além da socialização?
  • É possível dizer que sim ou dizer que não, senão tentar?
  • É possível prever o futuro ?


E abordou dois aspectos fundamentais:
  •       Plasticidade Cerebral;
  •           O papel fundante do “outro” e do meio.

A Plasticidade Cerebral é uma propriedade do Sistema Nervoso, que permite o desenvolvimento de alterações estruturais e funcionais.  É o potencial que o cérebro tem de uma recuperação funcional por causa de uma lesão, de alguma alteração do seu funcionamento. É uma capacidade adaptativa do cérebro, havendo várias teorias para explica-la.
E ressaltou: “quando eu recebo uma criança eu preciso investir nela, pois pode ocorrer um salto no seu desenvolvimento, já que ela tem uma possibilidade, uma plasticidade para se adaptar, para recuperação funcional que a gente desconhece. Existem lesões potencialmente recuperáveis, mas, para tanto, necessitam de objetivos precisos de investimento.”
Para tanto precisamos fazer um diagnóstico, nós, e a área da saúde.
Aliás, é preciso reconhecer as dificuldades e as potencialidades das crianças com ou sem deficiência.
Não posso predeterminar qual vai ser o limite do desenvolvimento do indivíduo. Eu tenho que investir, para poder saber qual o limite. E conhecer, saber o diagnóstico, para poder fazer um planejamento de ensino.
E finaliza dizendo: “como é espetacular o desenvolvimento humano, que tem uma plasticidade cerebral, que pode chegar em pontos de desenvolvimento que a gente nunca supôs de antemão. E essa capacidade depende, necessariamente, da relação professor-aluno. É da relação com o meio, que a criança vai se transformar e se desenvolver.”

                        

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