MÓDULO IV
“ Educação Especial/ Inclusiva”
Vídeo-aula 23:
A
educação de pessoas com necessidades especiais
é de fato ineficaz?
A Prof.ª Kátia Amorim disse que o aluno que não acompanha é
visto como: diferente; comprometido; deficitário; deficiente. E o professor
pode achar que não adianta o investimento nele.
Porém, pensar nessa regularidade, linearidade, que todos façam igual e
ao mesmo tempo, fere noções de desenvolvimento e aprendizagem que consideram a
complexidade e, só assim, com o olhar sob a complexidade, podemos
trabalhar de forma produtiva.
E trouxe alguns
questionamentos:
- É possível ensinar alguma coisa além da socialização?
- É possível dizer que sim ou dizer que não, senão tentar?
- É possível prever o futuro ?
E abordou dois aspectos fundamentais:
- Plasticidade Cerebral;
- O papel fundante do “outro” e do meio.
A Plasticidade Cerebral é uma propriedade do Sistema Nervoso, que
permite o desenvolvimento de alterações estruturais e funcionais. É
o potencial que o cérebro tem de uma recuperação funcional por causa de uma
lesão, de alguma alteração do seu funcionamento. É uma capacidade adaptativa do
cérebro, havendo várias teorias para explica-la.
E ressaltou: “quando eu recebo uma criança eu preciso investir nela,
pois pode ocorrer um salto no seu desenvolvimento, já que ela tem uma
possibilidade, uma plasticidade para se adaptar, para recuperação funcional que
a gente desconhece. Existem lesões potencialmente recuperáveis, mas, para
tanto, necessitam de objetivos precisos de investimento.”
Para tanto precisamos fazer um diagnóstico, nós, e a área da saúde.
Aliás, é preciso reconhecer as dificuldades e as potencialidades das
crianças com ou sem deficiência.
Não posso predeterminar qual
vai ser o limite do desenvolvimento do indivíduo. Eu tenho que investir, para
poder saber qual o limite. E conhecer, saber o diagnóstico, para poder fazer um
planejamento de ensino.
E finaliza dizendo: “como é
espetacular o desenvolvimento humano, que tem uma plasticidade cerebral, que
pode chegar em pontos de desenvolvimento que a gente nunca supôs de antemão. E
essa capacidade depende, necessariamente, da relação professor-aluno. É da
relação com o meio, que a criança vai se transformar e se desenvolver.”
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