Módulo IV
“Profissão Docente”
Vídeo aula - 26
O Professor autor
Só
faz sentido falar em autonomia docente se elaboramos o conceito de autoria. O
professor como autor de suas ideias, no contexto da sociedade midiática e em
face dos atuais desafios da educação brasileira.
O
professor Gabriel continua a falar sobre as dimensões do trabalho docente. A
dimensão em que o professor é autor. Ele já falou da leitura quando assimilamos
os conceitos a que somos expostos.
Interagimos com os vários textos. Em
seguida, refletimos sobre as leituras que realizamos. A fala está
muito unida ao pensamento. Ao expressarmos as ideias, expressamo-nos como
autores. Pensamos por conta própria. Essa dimensão docente esbarra na
expressão: “Manda quem pode, obedece quem tem juízo!” O fato é que esse mandar
sem direções claras é algo que não parece condizente com a realidade
do trabalho docente. Como obedecer a algo que não permite a autonomia do
docente. Como atuar na área da educação e não ser autor daquilo que se
apresenta. A autonomia está ligada à ideia de liberdade. Nada como a
percepção da liberdade para se criar ou mesmo ser co-criador.
A
autonomia docente não se consegue sem um estilo de ensino. Quando se
pensa na frase expressa pelo professor Gabriel quando mencionou a leitura,
descobre -se essa verdade…
“A experiência da leitura
pode questionar, ampliar, revolucionar, aperfeiçoar nossa visão do mundo. E nos fazer criar um sistema
pessoal de convicções.” O educador asseverou: ” Quando crio um
SPC – um sistema pessoal de convicções- tenho de me expressar…Um profissional
da Educação que não é verdadeiramente autor das suas ideias, das suas ações e
simplesmente obedece (servil), não pode ser propiciador de autonomia. “
Não
tem como ensinar um aluno a questão de autonomia, se o docente não sabe e nem
desfruta da mesma.
“O
mínimo que se exige é que cada professor elabore com a mão própria a matéria
que ministra. Tal elaboração será uma síntese barata, se for reprodutiva, mas
será criativa, se acolher tonalidade própria reconstrutiva”. (Pedro Demo.
Futuro e reconstrução do conhecimento: Petrópolis: Vozes, 2004).
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