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domingo, 7 de julho de 2013

Vídeo aula 26 - O professor autor

Módulo IV
“Profissão Docente”
Vídeo aula - 26
O Professor autor

Só faz sentido falar em autonomia docente se elaboramos o conceito de autoria. O professor como autor de suas ideias, no contexto da sociedade midiática e em face dos atuais desafios da educação brasileira.
O professor Gabriel continua a falar sobre as dimensões do trabalho docente. A dimensão em que o professor é autor. Ele já falou da leitura quando assimilamos os conceitos a que somos expostos.
Interagimos com os vários textos. Em seguida, refletimos sobre as leituras que realizamos. A fala está muito unida ao pensamento. Ao expressarmos as ideias, expressamo-nos como autores. Pensamos por conta própria. Essa dimensão docente esbarra na expressão: “Manda quem pode, obedece quem tem juízo!” O fato é que esse mandar sem direções claras é algo que não  parece condizente com a realidade do trabalho  docente. Como obedecer a algo que não permite a autonomia do docente. Como atuar na área da educação e não ser autor daquilo que se apresenta.  A autonomia está ligada à ideia de liberdade. Nada como a percepção da liberdade para se criar ou mesmo ser co-criador.
A autonomia docente não se consegue sem um estilo de ensino.  Quando se pensa na frase expressa pelo professor Gabriel quando mencionou a leitura, descobre -se essa verdade…
“A experiência da leitura  pode questionar, ampliar, revolucionar, aperfeiçoar nossa visão do mundo. E nos fazer criar um sistema pessoal de convicções.” O educador asseverou: ” Quando crio um SPC – um sistema pessoal de convicções- tenho de me expressar…Um profissional da Educação que não é verdadeiramente autor das suas ideias, das suas ações e simplesmente obedece (servil), não pode ser propiciador de autonomia. “
Não tem como ensinar um aluno a questão de autonomia, se o docente não sabe e nem desfruta da mesma.

“O mínimo que se exige é que cada professor elabore com a mão própria a matéria que ministra. Tal elaboração será uma síntese barata, se for reprodutiva, mas será criativa, se acolher tonalidade própria reconstrutiva”. (Pedro Demo. Futuro e reconstrução do conhecimento: Petrópolis: Vozes, 2004).

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