Módulo IV
“Educação Especial/Inclusiva”
Vídeo aula - 3
Ética e valores na
ação educativa
Retomamos os pontos centrais de módulos anteriores
para discutir a importância do sujeito professor na Educação Especial
Inclusiva.
Na história da escola é possível identificar três grandes revoluções que estabeleceram três paradigmas educacionais:
Na história da escola é possível identificar três grandes revoluções que estabeleceram três paradigmas educacionais:
1ª – Revolução:
a educação foi dirigida a grupos diferenciados e restritos. O professor
trabalhava de forma individualizada.
2ª – Revolução: o Estado assumiu a responsabilidade pela educação pública que
pertencia ainda a uma camada restrita da sociedade. O professor passou a
trabalhar com grupos homogêneos de alunos (meninos brancos, da mesma camada
social, mesma religião, etc) o que resultou em uma legitimação da exclusão.
3ª – Revolução: universalização do acesso à educação (Escola para todos). Apesar das
mudanças profundas, a escola permanece marcada pela Naturalização Cultural da
Exclusão que marcou a 2ª Revolução.
O grande
desafio é atender as diferentes camadas e grupos sociais, independente de suas
origens, crenças, sexo, deficiências e transtornos.
A 3ª
revolução marcou a LEGITIMAÇÃO DO DIREITO a educação, o grande desafio é romper
com os paradigmas metodológicos (Ler, Escrever/ Escrever, Contar) e trabalhar
com a diversidade de origens de deficiências e transtornos.
A educação
da 3ª revolução tem que ser uma instância privilegida para evitar as práticas
de intolerância, no entanto o professor deve refletir sobre a sua história,
seus valores, compromisso ideológico. É preciso aprender a trabalhar com o
outro sem torná-lo exótico.
Na Educação
Especial Inclusiva o conflito é inerente por isso, cada professor deve pensar
sobre os significados que atribui ao ato educativo e aos sujeitos envolvidos no
processo, lembrando sempre que ensinamos mais por ações e exemplos.
É
fundamental refletir sobre o processo educativo para fugir da inclusão perversa
onde a criança está dentro da sala de aula mas não participa ativamente das
relações de ensino/aprendizagem.
Desafios
para o professor:
- estabelecer
parcerias;
- conhecer a
própria história;
- buscar
conhecimentos para romper com a naturalização da exclusão;
- pesquisar e
estabelecer novos aparatos metodológicos.
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