Módulo III
“Convivência Democrática”
Vídeo aula - 4
Os estudos culturais
e a convivência democrática
É um
processo de classificação e de significação. Desestabiliza qualquer noção onde
esses processos de mudança culturais são frutos do progresso e é o melhor para
todos.
Como
podemos classificar hoje em dia o que é culto e o que não é culto? Os estudos
culturais rompem com a divisão clássica de alta e baixa cultura. A cultura é
vista como um território contestado, um campo de lutas, um campo de
intervenção política.
A
cultura constitui-se em uma relação social, um terreno de confronto de diversas
práticas que buscam seu reconhecimento (arenas de políticas culturais).
O território cultural não é algo orgânico (luta em fronteiras).
A luta das culturas é pelo controle das informações e dos conhecimentos que permite ao ser humano interpretar e intervir na realidade (atribuição de sentidos: relações de poder).
O território cultural não é algo orgânico (luta em fronteiras).
A luta das culturas é pelo controle das informações e dos conhecimentos que permite ao ser humano interpretar e intervir na realidade (atribuição de sentidos: relações de poder).
Um
exemplo disso é a maneira como os alunos usam a gíria que está comum na novela
que retrata um linguajar carioca e não do interior onde trabalho.
Frente a centralidade da cultura é importante ver como as práticas escolares surgiram, transformaram-se, como criaram-se formas e campos de identificação e exclusão, ou como se excluíram outras práticas.
Os estudos culturais contribuíram para abalar a concepção de que a produção de conhecimento é fruto da continuidade natural da história ou de embates acadêmicos e epistemológicos que buscam uma explicação mais eficaz da realidade.
Os estudos culturais alertaram para a complexidade das relações sociais que permeiam todos os níveis da existência humana.
Uma prática pedagógica ancorada nos estudos culturais é perturbadora das formas hegemônicas.
Os estudos culturais são potencialmente produtivos para a produção da convivência democrática das diferenças.
Frente a centralidade da cultura é importante ver como as práticas escolares surgiram, transformaram-se, como criaram-se formas e campos de identificação e exclusão, ou como se excluíram outras práticas.
Os estudos culturais contribuíram para abalar a concepção de que a produção de conhecimento é fruto da continuidade natural da história ou de embates acadêmicos e epistemológicos que buscam uma explicação mais eficaz da realidade.
Os estudos culturais alertaram para a complexidade das relações sociais que permeiam todos os níveis da existência humana.
Uma prática pedagógica ancorada nos estudos culturais é perturbadora das formas hegemônicas.
Os estudos culturais são potencialmente produtivos para a produção da convivência democrática das diferenças.
É importante
também para nossa nova concepção de escola: a escola para todos. É óbvio que
abrindo a escola para todos abrimos também para novos gostos e novas
formas de convivência. O conhecimento sobre os estudos culturais permite
aos professores refletirem sobre os seus próprios alunos que já trazem uma
bagagem cultural que deve ser respeitada, ao mesmo tempo é na escola que o
aluno irá conhecer outras culturas e aprender as respeitá-las.