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sexta-feira, 2 de novembro de 2012


Vídeo aula – 4




Educação e Valores

A escola e a construção de valores morais

Já percebemos como esse processo de construção de valores é muito complexo quando falamos em sala de aula. Não basta a escola ensinar o que é moral, é preciso que na prática trabalhe de maneira interdisciplinar nos aspectos concretos e cotidianos da vida dos alunos.

Há aspectos que influenciam nesse processo do cotidiano das escolas.

Os conteúdos tem que trabalhar os direitos humanos, a ética, a inclusão social e a discriminação já que hoje é uma realidade ter alunos com necessidades especiais em sala de aula, a convivência democrática. O currículo não privilegia o trabalho de valores. As disciplinas Português, Matemática, Ciências, História, Geografia, Artes, Educação Física ainda são o foco da escola sem se preocupar com essa formação desse cidadão, essa convivência respeitando limites e regras de interação entre as pessoas na escola e sociedade.
Hoje na escola não cabe mais esse papel do professor que ensina sozinho e do aluno que aprende sozinho. É preciso, além de um currículo que converse e atenda o aluno, tenha um professor que dialogue, escute suas opiniões. É no diálogo que as pessoas aprendem a trabalhar de forma colaborativa, cooperativa a favor da comunidade. O aluno tem que perceber que são agentes na construção da sua história e ter espaço para essa construção.

A escola precisa ter a intenção de trabalhar dessa forma visando esses aspectos da cidadania. A Declaração Universal dos Direitos Humanos devem ter um papel ativo nos projetos desenvolvidos na escola.

Nas relações interpessoais se estabelecem diálogos importantes a respeito dos sentimentos. É aí que o professor tem as oportunidades para valorizar, acrescentar, criar ajustes entre a moral e a ação dos alunos. E para isso é preciso que o aluno confie nesse professor. E mais do que confiança tem que haver admiração que se faz pelo o conhecimento ou pela forma justa com que ele trata os alunos.

A escola também precisa trabalhar a auto-imagem e auto-conceito dos alunos que tem chegado as escolas com um conceito muito deturpado até por conta da mídia que valoriza muito a estética. Então quando estão fora do padrão que é estabelecido se sentem inferiores. E na verdade, enquanto o padrão for estético, meramente visual, na verdade, nunca estará bom. É preciso reforçar uma auto-imagem positiva nos alunos. As diferenças já são apontadas como negativas como, por exemplo, um aluno mais lento ou com problema de aprendizagem. Até mesmo o professor rotula esse aluno.

A escola tem que estar atenta o  auto-conhecimento que reconhece sentimentos e emoções. O aluno tem que aprender até para podermos saber quando está triste e por que, e quando está alegre e por que. Com essa tomada de consciência conseguem se colocar no lugar das outras pessoas e saber como elas se sentem também. Isso é cidadania.

A gestão escolar precisa buscar um relacionamento democrático na escola que realmente permita esse processo de construção da ética, moral e cidadania.










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