Vídeo aula 5
Novos sentidos para
a Educação e a Ciência
“Os avanços
paradigmáticos da ciência podem não ser suficientes para se construir a
democracia, a justiça e o bem estar social”.
Com essa ideia
a escola busca novos sentidos para a educação e a ciência. Superar a
fragmentação da interdisciplinaridade.
Houve grandes
avanços desde a multidisciplinaridade, transversalidade e
interdisciplinaridade, mas a pergunta ainda é “A quem essa ciência continua
servindo?”. A escola está a serviço de
quem?
Se partirmos
do princípio dos objetivos da educação, toda escola tem em seu Projeto Político
Pedagógico dois objetivos centrais que estão relacionados com a instrução,
conhecimentos sistematizados, instrução dos conhecimentos, onde encontramos as
disciplinas Português, Matemática, História, Geografia, e o currículo da
escola. E a formação do cidadão trabalhando ética e moral.
Só que ainda
podemos perceber a escola trabalhando as disciplinas e quase nada a ética e a
moral. Historicamente até porque foi relegado a escola o ensino dos conteúdos e
a família a educação de valores sociais como a formação da ética e da moral. Mas
houve uma mudança na constituição das famílias de hoje em dia que não dá mais
conta sozinha de formar essa futura geração. Foi atribuída a escola até a
formação ética e moral e ainda a formação ambiental, o trabalho com a
violência, sexualidade, afetos e sentimentos. Mas a formação dos professores
está preocupando enquanto específica. Precisamos pensar nessa hora na superação
da disciplinarização. É quando se fala em temáticas a serem estudadas como
epilepsia, questões neurológicas e que tem muito a ver com toda essa mudança que
a escola vem passando com a inclusão.
Na
transversalidade podem ser trabalhados temas perpassando todo e qualquer
conteúdo.
Para um tema
ser considerado transversal tem que ter uma temática ética-político-social e de
alguma forma levantar questões em busca de soluções para a melhoria da
sociedade, da humanidade.
Essa discussão
acaba mudando a cara da escola, muda o foco das aulas porque vem atender às
necessidades da vivência hoje.
Apesar de cada
escola ter características articulares que podem remeter a algum tipo de
problema como sua localização geográfica, estrutura física, há problemas que
todos enfrentam que é a violência, a falta de limites, o bullying, sexualidade
precoce, drogas.
É nesse
sentido que os temas transversais entra para discutir, ouvir, argumentar,
buscar esclarecimentos e tentar direcionar toda uma construção de pensar da
nova geração.
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