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quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Vídeo aula - 3 Educação e Valores - O juízo moral na criança



                                      Vídeo aula - 3









Educação e valores – O juízo moral na criança

Em 1932, Piaget afirma “Toda moral consiste num sistema de regras, e a essência de toda moralidade deve ser procurada no respeito que o indivíduo adquire por essas regras”.
As regras existem para que se tenha ordem dentro de uma determinada sociedade, respeitando sua cultura e sistemas de convivência. O ideal é que se internalize essas regras e que haja respeito por elas. Não porque haverá punição, mas porque entende que sem ela seria tudo uma baderna. As regras de convívio permitem o bom relacionamento entre as pessoas na sociedade.
Dentro do processo de desenvolvimento, Piaget trás a Anomia que é quando a criança nasce e ainda não tem noção do certo e o errado. Então ela chora a qualquer hora pedindo para suas necessidades serem atendidas. É a família que vai estabelecendo essa relação e colocando limites de acordo com o entendimento da criança.
Com o passar do tempo ela desenvolve a Heteronomia onde há compreensão de que as regras existem e de novo a família e o meio onde ela vive é que vai desenvolver esse conceito dentro da criança.
Espera-se que a criança mais tarde chegue à autonomia onde as regras já estão internalizadas e já sabe o que pode ou não fazer em diferentes situações sociais.
Existem dois estados de relação que proporcionam o ajuste da anomia para a Heteronomia.
O primeiro é a ação de coação onde para a ação não aceita existe a ameaça de punição como consequência, “se você bater no seu irmão a mamãe vai te bater também”.
E o segundo quando há uma relação de amor e medo de um dos lados. Porque gosto e tenho medo de perder a pessoa respeito e aceito o que ela diz, mas a recíproca nem sempre é verdadeira. Existe um vínculo afetivo que garante essa relação.
 É importante estabelecer regras e respeitá-las para se viver pacificamente em sociedade. Mas o que muitas vezes acontece é que as pessoas param nas fases de Heteronomia, e somente vão cumprir as regras porque sabe que é assim e pronto.
São as relações de respeito e cooperação que vão se firmando num sentimento de afetividade que sustentam esses estados de autonomia. A convivência exercita essas ações de respeito e cooperação como nos jogos, por exemplo.
Quanto mais nova a criança mais egocêntrica ela é. Não existe um justo querer e sim o querer que suas vontades sejam supridas. Pensa somente nela e não no coletivo e seu bem estar.










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