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terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Vídeo aula 5 - Protagonismo Juvenil e Participação Escolar



Módulo II
“Educação comunitária, saúde e cidadania na escola”


 Vídeo aula - 5




Protagonismo juvenil e participação escolar

            O ensino é um meio fundamental do progresso intelectual dos alunos e uma combinação adequada entre a condução do processo de ensino pelo professor e a assimilação ativa, como atividade autônoma e independente, por meio do aluno. Pode-se sintetizar-se dizendo que a relação entre ensino e a aprendizagem não é automática, não pode ser vista como uma simples transmissão do professor que ensina para um aluno que aprende. Tendo como base os conceitos de Jean Piaget a respeito da aprendizagem, os processos mentais que antecedem o tão esperado resultado da mesma, revelam a dificuldade existente nos educandos de obterem e aprenderem novos conceitos e conteúdos.
                O processo da aprendizagem tem início através das abstrações empíricas feitas pelo aluno e pela reflexão a respeito desta abstração. Depois de assimilar um novo conceito que lhe é apresentado, o aluno depara-se com o novo, na tentativa de não entrar em conflito dentro de si mesmo, procurando acomodar as informações a ele transmitidas, fazendo a modificação mental entre os conhecimentos prévios e os adquiridos. Entende-se que a aprendizagem então, é a assimilação ativa do conhecimento e de operações mentais, para compreendê-los e aplicá-los de forma consciente e autônoma.

               Segundo Chalita (2001, p.12) “A educação não pode ser vista como um depósito de informações. Há muitas maneiras de transmitir o conhecimento, mas o ato de educar só pode ser feito com afeto, esta ação só pode se concretiza com amor.” Percebe-se que há uma grande diferença entre transmitir o conhecimento e educar. A diferença de educar seres humanos que se encontram nas primeiras etapas da vida é uma tarefa para os docentes que se preocupam na formação global do educando e não apenas na formação parcial, obtida em sala de aula. As demonstrações de carinho, bem como a afetividade nas palavras ditas pelo professor, resultarão no auxílio e conforto para o aluno, quando este necessitar acomodar as informações recebidas, sem que haja repulsão ou aversão ao conteúdo apresentado, ou até mesmo ao próprio ato de aprender algo novo.




                O processo de construção do conhecimento, que considere tanto as experiências dos alunos como as dos professores inseridos, se faz necessária uma abordagem dos conteúdos, e para Anastasiou (2003) isso se dá através de um método dialético, a partir da reflexão e discussão conjunta, uma nova concepção ou forma de ação. Situações como processos de ensino que constituem mais um desafio para uma ação docente inovadora e comprometida, precisam buscar uma prática social complexa, que seja efetivada entre os sujeitos, professores e alunos, buscando o engloba mento tanto da ação de ensinar como de aprender.






Um comentário:

  1. A nível humano falamos em autoria, responsabilidade e culpa. A nível da verdade falamos em protagonismo. O humano em maior ou menor grau é o protagonista do maligno. Na humildade da carne e na fé o humano é o protagonista de Deus.

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