Módulo II
“Educação comunitária, saúde e
cidadania na escola”
Vídeo aula - 5
Protagonismo juvenil
e participação escolar
O ensino é um meio fundamental do progresso
intelectual dos alunos e uma combinação adequada entre a condução do processo
de ensino pelo professor e a assimilação ativa, como atividade autônoma e
independente, por meio do aluno. Pode-se sintetizar-se dizendo que a relação
entre ensino e a aprendizagem não é automática, não pode ser vista como uma
simples transmissão do professor que ensina para um aluno que aprende. Tendo
como base os conceitos de Jean Piaget a respeito da aprendizagem, os processos
mentais que antecedem o tão esperado resultado da mesma, revelam a dificuldade
existente nos educandos de obterem e aprenderem novos conceitos e conteúdos.
O processo da aprendizagem tem
início através das abstrações empíricas feitas pelo aluno e pela reflexão a
respeito desta abstração. Depois de assimilar um novo conceito que lhe é
apresentado, o aluno depara-se com o novo, na tentativa de não entrar em
conflito dentro de si mesmo, procurando acomodar as informações a ele
transmitidas, fazendo a modificação mental entre os conhecimentos prévios e os
adquiridos. Entende-se que a aprendizagem então, é a assimilação ativa do conhecimento
e de operações mentais, para compreendê-los e aplicá-los de forma consciente e
autônoma.
O processo de construção do
conhecimento, que considere tanto as experiências dos alunos como as dos
professores inseridos, se faz necessária uma abordagem dos conteúdos, e para
Anastasiou (2003) isso se dá através de um método dialético, a partir da
reflexão e discussão conjunta, uma nova concepção ou forma de ação. Situações
como processos de ensino que constituem mais um desafio para uma ação docente
inovadora e comprometida, precisam buscar uma prática social complexa, que seja efetivada entre os
sujeitos, professores e alunos, buscando o engloba mento tanto da ação de
ensinar como de aprender.
A nível humano falamos em autoria, responsabilidade e culpa. A nível da verdade falamos em protagonismo. O humano em maior ou menor grau é o protagonista do maligno. Na humildade da carne e na fé o humano é o protagonista de Deus.
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