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terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Vídeo aula 4 - Saúde do Professor




Saúde na escola
Vídeo aula 4
 Saúde do Professor







“O trabalho docente é um trabalho indispensável dentro da área educacional que apresenta especificidades próprias, visto que é um trabalho cujo produto não se separa do ato da produção. É um trabalho produzido por conhecimentos, ideias, conceitos, valores, atitudes, símbolos que interagem através das relações pedagógicas historicamente determinadas que se formam  entre os homens.” (Oliveira, 2003)
É um trabalho que tem vivido uma crise de identidade não somente ao conteúdo de informações e de conhecimento, mas também pela competência para gerenciar as crescentes exigências do mundo atual que lhe são impostas.
A gestão escolar tradicional favorece o aparecimento da exaustão emocional entre os professores, pois os limitam em suas ações, autonomia e rede de relacionamentos.
Diante dessa discussão sobre o trabalho docente, podemos concluir que a hipótese de que o trabalho do professor seja um trabalho exaustivo, estressante, para muitos, não gratificante e que tais características patogênicas do trabalho podem se relacionar a aspectos da cultura e dinâmica da instituição da escola, ou ainda, a uma realidade sócio-institucional que provoca desestímulos aos docentes diante dos seus processos de trabalho.
Sendo assim, o trabalho é o dispêndio humano produtivo ou força humana de seu cérebro, músculos, nervos, mãos, etc. para um determinado fim e que garante ao professor a produção de condições materiais para sua existência, assim como também o dispêndio de uma força que será transformada em trabalho útil e concreto, produzindo valores de uso.
É necessário que o professor tenha em mente que é agente facilitador de conhecimento sendo exemplo de postura, ponderado e condutor de ideias.
Reconhecer a comunidade onde trabalha e perceber as oportunidades de criar em sala de aula vivências de comportamentos desejáveis é um grande passo para que a frustração diante dos resultados diminua. É preciso focar no que pode ser feito.
O professor hoje tem pouco tempo para preparar suas aulas, com uma carga horária grande, falta de conhecimento de como tratar as problemáticas da sala de aula, tem a dificílima tarefa de mensurar, avaliar conhecimentos...
Cuidar da postura, da voz e se relacionar de maneira tranquila com a comunidade, ou seja, alunos e seus pais, é fundamental para evitar possíveis agressões verbais e físicas.
Procurar estar tranquilo, ir ao médico, fazer exames anuais é uma forma de ficar mais seguro de que a saúde vai bem e exemplo para os alunos de cuidado pessoal, relacionamento intrapessoal.






. Professor cansado, mal remunerado, sem tempo de se aprimorar como deveria, se alimentar como poderia, dormir como precisaria e se divertir como gostaria. Apesar do plano dinheiro direto na escola, o docente ainda enfrenta escolas em condições de mau estado. Muita coisa evoluiu, mas a sala de aula ainda é composta por um quadro negro, giz de gesso e trinta carteiras ocupadas por alunos que precisam ir à escola se não, não recebem bolsa família.


Veja esta reportagem da Revista Educar para Crescer:
                         8 remédios para o professor e a educação
O alívio para problemas como estresse e dores musculares - as maiores causas de afastamento da sala de aula - está nos fatores que garantem um ensino de qualidade

01/09/2008 13:11
Texto 
Amanda Polato
Foto: SXC
Os males do dia-a-dia do professor requerem mais do que remédios
                    O trabalho deve ser fonte de realização e prazer, mas pode causar sofrimento e enfermidades. Pesquisa da revista NOVA ESCOLA e do Ibope feita em 2007 com 500 professores de redes públicas das capitais revelou que mais da metade dos entrevistados sofre de estresse. Entre as queixas freqüentes estão dores musculares, citadas por 40% deles. Preocupa também o fato de 40% terem declarado sofrer regularmente de alguma doença ou mal-estar. Esse "mal-estar docente", tão comum, ganhou até definição do pesquisador espanhol José Manuel Esteve: "Algo que sabemos que não vai bem, mas não somos capazes de definir o que não funciona e por quê".

                     Nos casos mais sérios, os sintomas acabam afastando os profissionais da sala de aula. No estado de São Paulo - a maior rede do país, com 250 mil professores -, são registradas 30 mil faltas por dia. Só em 2006 foram quase 140 mil licenças médicas, com duração média de 33 dias. O custo anual para o governo estadual chega a 235 milhões de reais.






                      Segundo Cleuza Repulho, ex-presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação e consultora de Educação Básica do MEC, os prejuízos do absenteísmo são também muito grandes para o aprendizado. Roberto Franklin de Leão, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, concorda: "Todo mundo perde com os afastamentos. Mas é importante que o direito de estudar acompanhe o direito de ter condições para oferecer uma boa aula". Sem dúvida, o que não pode é a falta virar a única estratégia para lidar com as questões de saúde. "É preciso entender o que causa as doenças ou o que contribui para que elas se manifestem", avalia Iône Vasques-Menezes, da Universidade de Brasília.

                      Como prevenir ou tratar problemas de saúde dos professores é uma discussão que vem ocorrendo em diferentes níveis. Aqui, oito remédios foram propostos para o tratamento de alguns males, mas eles nada têm de farmacológicos. São apenas ações que, se bem articuladas, além de contribuir para o bem-estar e o desempenho do profissional, podem ter impacto positivo na qualidade da Educação.






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