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terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Vídeo aula 3 - Introdução: Saúde na Escola




Módulo II
“Saúde na escola”
Vídeo aula 3
Introdução: Saúde na escola




O crescimento e o desenvolvimento ponderal das crianças e dos adolescentes se dão por meio de fases e estão estritamente ligados aos seus hábitos alimentares e ao equilíbrio na produção hormonal que os estimula.
A primeira infância que vai do primeiro ano e se prolonga até por volta dos três anos de idade, é a fase na qual há maior crescimento pós-natal. A alimentação e a boa nutrição são fundamentais para o desenvolvimento dessa criança que, apenas nessa fase, apresenta um grande crescimento, em média 55 cm.
Já na segunda infância, período que vai dos quatro aos oito anos de idade, há uma relativa estabilidade no crescimento que depende, principalmente, da produção hormonal, especificamente dos hormônios do crescimento e tireoidiano. Nessa fase a criança deve apresentar um crescimento de 4 a 8 cm por ano e por ser um período de menor frequência ao pediatra os pais devem ficar atentos ao desenvolvimento adequado dos seus filhos.
Na puberdade, dos 9 aos 11 anos, mudanças características ocorrem nos corpos dos meninos e das meninas por conta das questões hormonais. Nessa fase além da desaceleração do crescimento que ocorre de forma gradual até que atinja uma estabilidade voltando a acelerar na adolescência em diferentes níveis entre os meninos e meninas, ocorre também o crescimento de pelos pubianos, auxiliares ou torácicos, o aumento da massa corporal, o desenvolvimento das mamas, a evolução do pênis, a menstruação, etc.
Recomenda-se em reuniões de pais que eles devem acompanhar o desenvolvimento dos seus filhos observando que possam ocorrer nessas fases e lançar mão de uma tabela ou um gráfico para que possa comparar a sua altura e características com a da população em geral.
Além da alimentação adequada e da produção hormonal outros fatores influenciam o desenvolvimento e a estatura final do indivíduo como a prática de atividades físicas, a qualidade do sono, as doenças crônicas, a genética, condições de higiene e problemas psicológicos.
O professor que tem o privilégio de dar aula no segundo ano do Ensino Fundamental I, e no sexto, sétimo, oitavo e nono ano, na mesma escola como eu, há dezessete anos, conseguimos perceber a mudança de cada criança. De um ano para outro já notamos essa mudança, esse amadurecimento.
Como o segundo ano é um ano de alfabetização digo que os alunos entram ainda vindos de um primeiro ano muito infantil e chegam ao final do ano tão independentes, com autonomia.
É fantástico perceber as crianças e seus comportamentos na Educação Infantil, Ensino Fundamental de primeiro ao quinto ano, depois de sexto ao nono ano, e dei aula na EJA – Educação de Jovens e Adultos, com alunos de quarenta, cinquenta, sessenta anos. Como é diferente a aquisição do conhecimento. Até a letra que escrevemos na lousa é diferente nos quatro períodos.
Mas ainda acho que a cantina da escola vem depor contra tudo o que queremos, pensamos e ensinamos. Apesar de haver licitação e ser tudo dentro do que regem as normas, ainda podemos mudar isso.





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